Eu amo, amo a tristeza do não amar, a felicidade do chorar, eu amo sem amar. Eu choro por ti, por ela e por mais alguém. Eu amo o que não existe, luto pelo que existe mas nunca vejo. Eu amo o lutar por nada que é tudo, eu amo o amar do tudo que é nada. Mas eu amo, amo-te a ti a ela e a elas, amo todos, menos a mim. Mas eu amo o meu não amar, que é verdadeiro, o amor do ódio que tenho por ti ou por mim nem sei, mas eu amo.
domingo, 5 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
O céu negro
Quando eu te vi, com o olhar posto no céu negro, numa noite gelada, soprando para as mãos, tu ali estavas a viver sozinha no teu mundo. Quem sabe feliz ou não, ali estavas, sentada na relva humedecida pelo orvalho, perto do rio que te viu e que me fez ver-te. Ali estavas pensadora no luar que nos uniu.
But we live
The sky is cloudy, the outside doesn’t matters to me, actually, not even the outside, the inside or anywhere else. I don’t see anything new, nothing that I engage. I see a rotten world that is destroying itself with ridiculous and insignificant things. But life isn’t more than a passage, a cursed passage, where the good is covered with a mantle by the evil. And we live, deluded with a reality that we want but probably we will never get. But we live, between mistaken smiles, deep tears, misunderstood loves, we live.
Mas nós vivemos...
O céu está nublado e pouco me interessa lá fora, na verdade nem lá fora nem cá dentro nem em lado algum. Já não vejo nada de novo, nada que me cative. Vejo um mundo podre que se destrói com coisas ridículas e insignificantes. Mas também a vida não é se não uma passagem, uma passagem de maldições, em que o bom e coberto por mantos do mau. E nós vivemos, iludidos com uma realidade que queremos ter mas provavelmente nunca teremos. Mas nós vivemos, no meio de sorrisos enganados, lágrimas profundas e amores incompreendidos, vivemos…
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